A reestruturação da Carris levou a Festru/CGTP-IN a endereçar uma carta a todas as juntas de freguesia de Lisboa, alertando para os perigos que este processo acarreta. Segundo a federação, as populações têm sofrido o aumento dos preços dos transportes, a supressão de carreiras, alterações de horários e cortes em percursos, sem serem auscultadas. Para os trabalhadores, a consequência são reduções salariais e a destruição de postos de trabalho numa empresa que teve 8 mil trabalhadores e está agora reduzida a 2800. Mas, o número de administradores é o mesmo de quando tinha 8 mil funcionários, salienta a federação.